Vacinas contra a COVID- 19: quais os principais efeitos adversos notificados?
- Welfare Regulatory
- 18 de jul. de 2021
- 3 min de leitura
Por Fabrício Guimarães Pereira
Primeiramente é preciso ficar claro que qualquer vacina ou medicamento usado em humanos está sujeito ou possui efeitos colaterais, estes que variam de leves a moderados. Como resposta aos componentes de uma injeção, o corpo às vezes dispara vermelhidão e inchaço no local da aplicação, tontura e até febre.

Em casos muito raros, certos imunizantes desencadeiam efeitos colaterais graves. Porém, o risco disso é menor do que o de sofrer pra valer com a doença contra a qual as vacinas protegem. É preciso ter em mente que reações a vacina dependem do próprio organismo da pessoa, da genética individual e da forma com que foi feita a aplicação do imunizante.
Por isso procure informações reais e evite cair em FAKE NEWS que correm pela internet
Veja uma lista abaixo de reações adversas que podem ocorrer as principais candidatas a serem usadas como vacina contra a Covid-19 no Brasil.
Pfizer-BioNTech
De acordo com a fabricante, as reações que a vacina causou nos testes de fase 3 foram leves ou moderados e estes se resolvem em até 2 dias após a aplicação. A maior parte das pessoas voluntárias nos testes da vacina sentiu um pouco de dor e vermelhidão ou inchaço no local da injeção que apareceu em até sete dias após a vacinação. Alguns também registraram cansaço, dor de cabeça ou muscular e febre.

No dia 9 de dezembro, depois de terem recebido a vacina, dois funcionários do NHS (sistema de saúde público do Reino Unido) sofreram um choque anafilático. Ou seja, uma resposta alérgica grave. Entretanto, ambos os indivíduos possuíam um longo histórico de alergias.
Nenhuma morte foi relacionada a vacina. Como medida de precaução, pessoas com alergias grave dentro do Reino Unido não devem receber a vacina que é feita em 2 doses.
CoronaVac
Vacina que foi desenvolvida pela farmacêutica Sinovac e tem coparticipação em estudos e produção pelo Instituto Butantan do Brasil, ainda em processo de registro e determinação da porcentagem de eficácia como imunizante contra a covid-19.

Até o presente momento, esta vacina foi testada em mais de 50 mil chineses que apresentaram apenas incômodos leves: tais como dor no local da injeção, fadiga e febre baixa. Alguns participantes experimentaram perda de apetite, dor de cabeça e febre mais elevada.
No Brasil, a vacina foi testada em 9 mil voluntários. Os resultados preliminares apresentados pelo Instituto Butantan mostraram reações parecidas: inchaço e dor no local da injeção, fadiga e dor de dor de cabeça foram registrados em 35% dos participantes.
Mesmo ainda em avaliação, a CoronaVac e as vacinas da farmacêutica Sinopharm têm sido aplicadas na China em regime emergencial desde julho e nenhum sintoma grave ou morte foi relacionado a vacina que também deve ser aplicada em 2 doses para uma imunização completa.
Oxford/AstraZeneca
Vacina que teve seus testes interrompidos no Reino Unido devido a uma reação gravíssima em um de seus voluntários. Reação inflamatória (Mielite Transversa) foi avaliada de acordo com um comitê de avaliação independente, que decidiu que é mais provável que o quadro não tenha sido disparado pela picada da vacina.

Esta vacina teve seus estudos preliminares no periódico The Lancet, onde comenta sobre o episódio de mielite transversa e também sobre um de febre superior a 40 °C, registrado na África do Sul, dois dias após o voluntário ter se vacinado. Neste último caso, não houve a necessidade de internação e o voluntário passa bem.
Sobre reações adversas relatadas, temos: Dor local, vermelhidão, febre e inchaço no local. A comunidade científica até o momento não correlaciona nenhum reação adversa grave ou morte com a vacina.
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